Lembram-se da matéria sobre alimentos funcionais? Bem, deixei a polemica no ar sobre a questão - por que as informações ainda não são de todo confiáveis devido ao tempo para resultado das pesquisas ser curto em relação a previsão dos resultados.
Mas, a Universidade de São Paulo em abril de 2001 apresentou na Conferencia Internacional sobre Envelhecimento, no Havaí, USA; um trabalho que conclui benefícios para a terceira idade com a suplementação alimentar de complexos vitamínicos e sais minerais.
Um grupo de 98 pessoas com idade media de 73 anos passou por testes antes e depois de um período tomando selênio, betacaroteno, vitaminas C e E. O geriatra Luiz Roberto Ramos, líder do estudo afirma que “ apesar dos pesquisados já seguirem uma dieta rica, somente após a ingestão dos suplementos foi que a quantidade desses nutrientes alcançou bons níveis no sangue “.
Em contra partida o excesso dessas substancias não é nada bom; ele ressalta que é essencial a orientação médica antes de sair por aí engolindo cápsulas.
Agora vamos entender o que são e onde agem essas substâncias no organismo:
SELENIO: Atua no organismo reduzindo a oxidação de pontes de proteínas e na desnaturação do colágeno, alguns trabalhos correlacionam o utilização do selênio na prevenção do câncer, principalmente aqueles determinados por agentes carcinogênicos e nas viroses. Também há relatos de propriedades cardioprotetoras. Em medicina ortomolecular é um potente antioxidante e varredor de radicais livres. A vitamina E e o selênio são sinérgicos ou seja, o uso em conjunto produz uma maior eficácia do que cada um isoladamente.
O selênio é o mais tóxico dos micronutrientes essenciais; os níveis máximos de segurança são determinados pela Secretaria de Vigilância Sanitária:
Adultos: 150 mCg
Lactentes: 5 mcg/kg de peso corporal até o limite de 50 mcg.
Pediátrico: 5 mcg/kg de peso corporal até o limite de 100 mcg.
BETACAROTENO: É um pigmento, um tipo de caroteno, como molécula precursora da vitamina A. Esta vitamina contém 3 compostos carotenóides: alfa caroteno, beta caroteno e gama caroteno. Uma molécula de betacaroteno pode fornecer duas moléculas de vitamina A ativa, com ação antioxidante. É basicamente um pigmento de cor amarela forte ou vermelha, presente em diversos alimentos como a cenoura, o mamão, a beterraba, a abóbora e na clorofila. Também são potentes antioxidantes e neutralizantes de radicais livres. Os níveis máximos diários de segurança determinados pela Secretaria de Vigilância Sanitária são os seguintes:
Adultos: 25.000 UI
Lactentes: 500/kg de peso corporal até o limite de 5.000 UI.
Pediátrico: 500 UI/kg de peso corporal até o limite de 10.000 UI.
VITAMINA C: A vitamina C é uma das vitaminas solúveis em água. Sua forma natural é ácido L-ascórbico. Esta vitamina é fundamental para a vida e está envolvida em numerosos processos fisiológicos complexos. A vitamina C está intimamente relacionada com a biossíntese de colágeno, daí a sua importância global na economia orgânica. Do ponto de vista imunológico promove o aumento da produção de lincófitos e da mobilidade dos fagócitos estimulando o sistema de defesa do organismo.
As fontes alimentares que encontramos o ácido ascórbico incluem os vegetais folhosos, ervilhas, pimenta, batatas, nabo, tomates, frutas cítricas: limões, laranjas, limas, em morangos e bananas.
Dentre os benefícios podemos ressaltar que evita processos preoxidativos da meteorização de gorduras e na formação de radicais livres. Previne doenças cardiovasculares e reduz os níveis plasmáticos de triglicérides e colesterol. Alguns estudos correlacionam a utilização de vitamina C com a redução da incidência de câncer do estômago, da pele, pulmonar e renal.
Os níveis máximos de segurança determinados pela Secretaria de Vigilância Sanitária são os seguintes:
Adultos: 1.000 mg
Lactentes: 25 mg/kg de peso corporal até o limite de 300mg.
Pediátrico: 25 mg/kg de peso corporal até o limite de 1.000 mg.
VITAMINA E: Ou alfa-tocoferol e vários alcoóis de estrutura química vizinha constituem outro importante grupo de antioxidante. Anteriormente associava-se o seu uso somente a processos reprodutivos, tais como a indução a espermatogênese e a fertilidade em fêmeas. Atualmente estudos revelam sua potente ação como antioxidante, em imunodeficiências, nos processos de envelhecimento, em cardiopatas e como coadjuvante no tratamento do câncer.
A vitamina E está presente em abundância nos germes dos cereais integrais ( principalmente no óleo de germe de trigo ), no óleo de amendoim, no azeite de oliva. A vitamina E normalmente é bem tolerada, altas doses podem provocar diarréia, dor abdominal e outros distúrbios gastrointestinais.
O níveis máximos diários de segurança determinados pela Secretaria de Vigilância Sanitária são os seguintes:
Adultos: 1.200 UI
Lactentes: 20 UI/kg de peso corporal até o limite de 200 UI.
Pediátrico: 20 UI/kg de peso corporal até o limite de 400 UI.
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Assista esta materia no Programa OPHYCINA DO CORPO do dia 30/03/2010 acessando: www.justtv.com.br/ophycinadocorpo em Reprises
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