PROGRAMA OPHYCINA DO CORPO

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Viver Bem só depende de Você!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

CRACK – A Pedra Perigosa - SÉRIE DROGAS

Uma das derivações da cocaína essa droga surge como uma peste devassadora dentro do universo sombrio e deprimente do mundo das drogas.
Quando a droga surgir na sua frente diga não, proteja a sua vida.
Quando qualquer droga surgir na sua frente diga não, por exemplo: se você tem casos de alcoolismo na família, pense bem, antes de começar a beber, você poderá despertar o caminho da dependência por álcool no seu organismo.
Hoje nosso tema é crack: quando uma pessoa chega ao crack a morte está muito próxima, crack causa dependência já na primeira vez em que é usada, o usuário fica agressivo, causa depressão, o raciocínio fica danificado e leva as pessoas a cometerem crimes. Drogas matam, crack mata em qualquer circunstância em que você se encontre proteja a sua vida, respeite-se e respeite os outros também.
Nessa continuidade do nosso programa sobre o tema DROGAS me sinto sensibilizada em falar sobre o como evitar o uso...., digo isso porque parece que ao tocar no assunto uso pulo uma etapa importante do processo: o primeiro contato.
Isso mesmo, o primeiro contato com drogas, da maioria das pessoas, vem através de uma pessoa próxima, de confiança posso dizer e que se diz amiga. Mas, que amigo e/ou amiga é esse que lhe oferece a morte a prazo...
Todo cuidado é pouco. Vejo essa experiência como uma prova de crescimento, uma roleta russa em alguma passagem na vida de cada um, um momento de desafio tolo com a expectativa de vencer o mal imaginando que o corpo superará a droga e não se escravizará a ela ou como cada caso é um caso, estímulo social diante de algum evento, ou tomada de coragem, ou fuga de algum desconforto emocional, ou busca de um prazer inatingível sem esse estímulo, enfim apenas tolice, risco, ilusão, burrice, erro.




Nas propagandas eleitorais soube de postos de atendimento para adictos, não entendi como isso surgiu, não tenho informações de campanhas que orientem os usuários a buscarem esses postos, não entendi o propósito: socorrer na abstinência ou tratar a dependência?
Isso estará acontecendo junto com a ação policial para inibir a venda desse veneno?
Temos efetivos policiais para estar prontos nos centros de venda?
É possível disponibilizar funcionários da polícia para ações de segurança civil dessa natureza?
As pessoas socorridas serão encaminhadas à algum tipo de assistência social para retomarem suas vidas com suas famílias?
Como serão tratadas?
Quem simplesmente passa mal poderá ter atendimento também ou apenas usuários?
Os postos receberão todos os tipos de dependentes ou apenas de crack?
Encaminhem seus comentários e vamos ampliar essa questão para podermos entender o uso dos nossos impostos para ações como essa. Quando morei na Itália – Ascoli Piceno e Rivoli – eu via ao lado de alguns pontos de ônibus máquinas como essas que podemos comprar refrigerantes e salgadinhos, vendendo seringas. Nunca vi ninguém usando-as mas, elas estavam ali para quem precisasse.
Loucura. Nossa realidade é essa? Dinheiro para a saúde sendo levado para as drogas? Para os danos que as drogas causam nas pessoas? Para atender pessoas tão doentes, tão doentes que tentam se matar a todo momento e deixar de lado a ordem prioritária que evitaria tudo isso: EDUCAÇÃO.
Li em um jornal da cidade de Santos que o Ministro da Saúde liberou a quantia superior a 3 (três) milhões para detectar o vírus da gripe suína em menos de 4 horas. Posso estar totalmente errada, mas no momento isso é de suma importância, já não basta a loucura do chamado nacional para a campanha de vacinação?
A revista SCIENTIFIC AMERICAN – Edição Especial / número 38; traz um conteúdo riquíssimo sobre: O Universo paralelo das drogas, inclusive com pesquisas de campo sobre o perfil dos usuários em São Paulo. Vamos conhecer um pouco do conteúdo da matéria? Ok.
A matéria começa com o título: O crack em São Paulo, 20 anos depois. A informação sobre o surgimento do crack no Brasil é que na cidade de São Paulo por volta do final dos anos 80 o tráfico uniu-se para consolidar a droga na cidade; ou seja, impedidos de vender outras substâncias os locais de vendas passariam a vender esse derivado da cocaína ainda não refinado, em pedra, como é praticamente insolúvel em água, essa característica faz com que possa ser apenas fumada.
O fumo é uma prática amplamente divulgada pela venda comercial de cigarros e pela vontade de causa nas crianças e em jovens de imitar os adultos.
Na semana passada entrevistei um convidado especial falando sobre a importância da retomada saudável da vida Dr Adermir Ramos da Silva; autor da livro - O cigarro e a magia: PARE DE FUMAR ( Editora Confraria Caminho ) que conseguiu parar definitivamente de fumar após 46 anos de tabagismo. Quero ressaltar uma frase do livro que me sensibilizou muito:
O Universo opera mediante trocas dinâmicas. Dar e receber são diferentes aspectos do fluxo da energia universal. (Devemos trocar o alívio da dependência pelo prazer real que podemos nos proporcionar com saúde) Você pode encomendar seu livro O cigarro e a magia: PARE DE FUMAR pelo site: http://www.arslivrosecursos.com.br/
Queria parabenizar os autores da matéria que inspirou esse tema de hoje: Solange Aparecida Nappo, professora adjunta da UNIFESP.
Zila Van Der Meer Sanchez, farmacêutica bioquímica formada pela USP.
Yone Gonçalves de Moura, psicóloga com mestrado em Ciências Biológicas pelo Departamento de Psic-biologia da UNIFESP e Lúcio Garcia de Oliveira doutor em Ciências Biológicas pela UNIFESP.
Pontos fundamentais que caracterizam essa dependência:
1. O crack inicialmente era considerado uma droga “ limpa “ pois seu consumo fumado não ameaçava com a transmissão de HIV/Aids, em comparação a cocaína endovenosa.
2. Num primeiro momento foram identificados dois tipos de usuários de crack: homem jovem, com pouca experiência com drogas ilícitas e homem mais velho que já era usuário de uma variedade de drogas e que para poupar-se da cocaína injetável passa a fumar crack.
3. Após 20 anos de consumo de crack no Brasil, mais especificamente na cidade de São Paulo, a morte não não acontece tão rapidamente, já existem casos de usuários com mais de 5 anos de consumo dessa droga e passa a ser padrão atual a associação do crack à maconha, álcool e medicamentos.
4. Não tanta incidência à marginalização. Verifica se casos de usuários ligados ao trabalho e com vínculos familiares.
5. A mulher usuária, acrescenta uma mudança de comportamento ao consumo do crack, elas rapidamente adotaram a venda do corpo para obterem dinheiro para comprar. Essa pratica é devastadora para a mulher e para a sociedade, há relatos de mulheres que vendem seu corpo por 5 reais e por vezes até menos, isso requer um grande número de parceiros considerando que cada pedra custa em torno de 10 reais e na compulsão chegam a consumir de 15 ou mais pedras por dia.
6. Hoje em dia a droga que era considerada “limpa” por não necessitar de seringas, com a prática da venda do corpo, está ligada a DST/Aids.
Portanto, espero que as estratégias para sobreviver ao crack sejam mais efetivas para diminuir o número que pessoas que vivem esse distúrbio de comportamento infernal, como os postos de atendimento, exemplo; mas, desejo sinceramente que medidas esclarecedoras – EDUCAÇÃO - e efetivas – EM AÇÃO A FAVOR DA QUALIDADE DE VIDA HUMANA - aconteçam como meio de prevenção da disseminação dessa praga na sociedade.
*DIGA NÃO AS DROGAS*




Por Monica Feliciano no Programa Ophycina do Corpo dia 29/06/2010 que é encontrado www.justtv.com.br/ophycinadocorpo

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