SISTEMA NERVOSO CENTRAL – Porta aberta para qualquer coisa

ÚLTIMO CAPÍTULO DA SÉRIE: DROGAS

Hoje nosso tema abrange o funcionamento do sistema nervoso central quando estimulado por impulsos nervosos provindos de pensamentos, sentimentos, emoções, alimentos, remédios ou drogas.
Nessa sequência sobre o tema drogas tenho como objetivo ampliar o diálogo em casa, na igreja, no trabalho etc., entre as pessoas para que se preparem para quando a droga surgir na sua frente dizer: “Não, eu protejo a minha vida. Eu quero viver bem.”
Essa Copa do Mundo ficará na história como uma grande decepção para todos os brasileiros, além da seleção brasileira não ter chegado à final, pois essa seria no mínimo a nossa expectativa razoável, pudemos observar a conduta desportiva dos jogadores de todos os times. Embora, tenhamos ficado chocados com a atitude do jogador do Brasil não sabemos o quanto de estresse ele suportou para descontrolar-se, como ele desenvolveu ou é limitado eticamente a ponto de agir como agiu e transferir raiva para o jogador adversário, isso tem a ver com nosso tema.
O Sistema Nervoso Central não tem filtros, não faz julgamentos, não discerne entre o certo e o errado, isso quem faz é a consciência. O SNC simplesmente obedece, o comando e envia mensagens para a execução de movimentos corporais impulsivos.
Na maioria das vezes essa demanda é intensa, irremediável e desenfrada, tão rápida e tão veloz que apenas depois que a ação aconteceu paramos para pensar que não precisava ser ou agir de um determinado modo.
Portanto, se pensamentos desequilibram nossa harmonia e podem prejudicar nosso bem estar, se emoções nos fazem agir sem pensar, impulsivamente, se alimentos nos aceleram ou nos tornam letárgicos, se remédios provocam alterações de combate a intrusos que atacam nosso corpo e os próprios remédios também atacam o corpo esse é o risco pela cura, imaginem as drogas.

Quem pensa sentir prazer usando drogas está enganado. É uma espécie de alucinação, tontura, vertigem, devaneio e estresse. Isso não é prazeroso.

O exercício de viver em bem, em paz, em equilíbrio e com qualidade de vida é tão exigente quanto manter o peso, dormir bem, buscar autocontrole emocional, saber conviver com as pessoas em nossa volta ou aprender a cada dia sobre novos assuntos, etc.
Se as pessoas usassem o bom senso e a inteligência com orientação dos mais experientes colheriam mais aprendizado a favor do melhor aproveitamento da vida.
O SN é formado pelo encéfalo, medula espinhal, nervos periféricos e pelo SN Autônomo que controla as funções involuntárias no corpo. O SNC controla a maioria das atividades metabólicas como as contrações musculares, a respiração, a percepção de dor, o sono, a secreção das glândulas, os estímulos, as sensações sexuais, etc.; além de processar e armazenar informações.
No cérebro ou encéfalo encontramos o lobo frontal, o lobo parietal, o lobo temporal e o lobo occipital. O cerebelo que é situado na base do crânio é o responsável pela correção dos movimentos corporais e pelo equilíbrio.
No tronco cerebral são manipuladas as funções básicas, como respiração e é composto pelo mesencéfalo, ponte e medula oblonga.
Como o SNC funciona: o encéfalo e a medula espinhal recebem informações de tudo que está em nossa volta e transmite ao sistema nervoso que distribui esses impulsos para o corpo todo. As decisões são tomadas e enviadas para tecidos, músculos ou órgãos específicos, através das informações e estímulos processados.

Vamos fazer uma viagem no corpo percorrendo o caminho do álcool como exemplo:

1. Em primeiro lugar é comum observarmos que os homens são mais resistentes á bebida que as mulheres; segundo os pesquisadores isso se deve ao fato dos homens ter mais líquido no corpo o que diluiria mais a bebida. Com uma ou duas doses, instala-se a desinibição e uma certa autoconfiança. O álcool atingiu o lobo frontal, deixando a pessoa mais falante, desinibida, mas ainda sem perder o raciocínio.
2. A partir da terceira dose, passa a instalar-se problemas com coordenação motora, podendo derrubar objetos; a capacidade de julgamento começa a ser prejudicada, perde-se o diferencial entre certo e errado. Nesse estágio, o álcool atinge os lobos parietal e temporal, ao dirigir a pessoa não percebe a necessidade de parar no sinal vermelho.
3. Aqui o raciocínio já está muito prejudicado mas, a maioria dos alcoólicos ainda considera-se bem.
4. Com cinco ou mais doses a coordenação motora está muito prejudicada, equilibrar-se ou até mesmo andar é muito difícil. As emoções ficam descompensadas e a pessoa pode começar a rir ou chorar por qualquer motivo.
5. De sete a dez doses, a pessoa começa a ver tudo dobrado, tarefas simples podem se tornar impossíveis de serem realizadas. A pessoa perde a noção da realidade e pode se considerar o incrível Hulk, brigando por qualquer coisa.
6. A partir da décima primeira dose a pessoa não tem mais noção do que está fazendo. Ao passar mais de vinte doses dependendo de pessoa para pessoa o álcool afeta a área cerebral responsável pela respiração; o tronco encefálico. Geralmente é nessa fase que o corpo atinge se estresse máximo e a pessoa desmaia antes que maiores danos ao metabolismo aconteça. É comum caso as pessoas serem socorridas nessas condições, ao voltarem a si, não se lembrarem de nada que tenha ocorrido com elas nas horas anteriores.
Amigos temos que preservar nosso corpo para vivermos com qualidade de viver e o prazer autentico que acompanha um estado de bem estar e felicidade, assim estaremos transformando o mundo para melhor, com mais pessoas saudáveis, equilibradas, felizes e em paz.

E como diz a sábia letra da música:

“...VIVER E NÃO TER A VERGONHA DE SER FELIZ
CANTAR, CANTAR E CANTAR A BELEZA DE SER UM ETERNO APRENDIZ ,
AH MEU DEUS, EU SEI, EU SEI...
QUE A VIDA SERIA BEM MELHOR E SERÁ...
MAIS ISSO NÃO IMPEDE QUE EU REPITA,
É BONITA, É BONITA E É BONITA....”

Programa Ophycina do Corpo com apresentação de Monica Feliciano dia 06/07/2010 para assistir esta materia acesse: www.justtv.com.br/ophycinadocorpo

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