PROGRAMA OPHYCINA DO CORPO

PROGRAMA OPHYCINA DO CORPO
Viver Bem só depende de Você!

domingo, 19 de setembro de 2010

UM POUCO MAIS SOBRE DIABETES

Domingo passado dia 31 de julho marquei um encontro pela manhã com uma amiga para conversarmos sobre um projeto. Próximo da casa dela tem uma padaria maravilhosa e oferece um buffet com opções deliciosas e saudáveis pra gente escolher.
Tudo estava ótimo até que após uns 15 minutos da nossa chegada, chegou um casal com uma criança obesa. A criança deveria ter por volta de uns 2 para 3 anos. Ela me chamou a atenção, tive vontade de ir falar com os pais, mas, me contive. A mãe usava umas roupas largas, tinha a aparência de já ter sido obesa. Sei que não devemos julgar pelas aparências mais, foi inevitável.
Não tive iniciativa para falar com o casal porque eles estavam muito ocupados entre conversar, comer e oferecer queijo e pedacinhos de pão para a menina. Me senti impotente e covarde diante do quadro, meu medo me bloqueou e os pensamentos que poderia ser mal interpretada me venceram. Que pena, deixei passar uma oportunidade de ajudar alguém ou pelo menos que soubessem que trabalho com educação física, saúde e prevenção de doenças. Mas, ao mesmo tempo refleti e me senti incentivada para estudar, escrever e no programa Ophycina do Corpo abrir esse canal de reflexão e oportunidade para mudanças de hábitos e diante de uma nova oportunidade, falar me apresentar ir de encontro ao outro e oferecer meu contato.
Hoje nosso tema é UM POUCO MAIS SOBRE DIABETES.



Como na maioria dos estudos humanos e assim também com a saúde encontramos na Antiguidade explicações sobre os sintomas da DIABETES.
DIABETES MELLITUS – tem origem grega para as palavras sifão: tubo recurvado que permite trasvasar líquidos sem derramar; e glicose (doce, açúcar). E descreviam a doença como característica de micção de grande quantidade de urina, sendo essa doce por conter glicose.
Embora, apenas há cerca de 100 anos temos uma compreensão maior dessa doença, já foram encontrados descritos no Egito, Índia e Antiga Pérsia.
A imagem do pâncreas foi mostrada pela primeira vez por 2 médicos alemães em metade do século XIX, como uma glândula volumosa situada atrás do estômago. Nessa época ainda não sabiam exatamente qual substância poderia interferir o aumento do nível de glicose do sangue.
Um pequeno grupo de células do pâncreas foram isoladas por 3 cientistas canadenses em 1921 e chamadas de isolas de Langerhans e a substância até então desconhecida foi denominada de insulina.
A partir de 1922, a insulina que na época foi considerada um milagre da medicina foi disponibilizada para o tratamento do diabetes mudando completamente a perspectivas futuras dos diabéticos.
Seria inevitável para mim. É inevitável para mim, deixar de dizer. Antes de se acreditar que a insulina é o remédio para o diabetes está no estilo de vida a causa e a solução para esse distúrbio.
A vida sedentária promove o acúmulo de resíduos tóxicos no organismo além de uma série de disfunções pela sobre carga energética não utilizada pelos músculos. Suar é limpar o corpo. Eliminar toxinas e prevenir doenças.
Não adianta uma pessoa com hereditariedade para diabetes apenas fazer dieta é necessário fazer exercícios físicos, suar, exercitar-se pelo menos por meia hora por dia 2, 3 ou 4 vezes por semana. O glicogênio é a primeira fonte de energia que o corpo solicitará para a execução de qualquer esforço mas, não adianta nada ficar nisso ou seja, se em alguns segundos de movimento você queima a glicose do corpo, mas compensa com um docinho a equação é danosa.
Apenas, após a queima energética da glicose é que o organismo vai processar o carboidrato que será transformado em glicose na presença de oxigênio no sangue e se você continuar se esforçando o corpo transformará a gordura de reserva em carboidrato e esse em glicose para que você continue se exercitando e é assim que consumimos a energia que entra no corpo pela alimentação com a necessidade de usá-la para os esforços das atividades diárias ou outros como o esporte, a corrida por exemplo.
Muito bem, já nos anos 50 foi descoberta uma outra forma de tratar o diabetes, através de baixas doses de glicose no sangue. Com isso, os médicos distinguiram dois tipos de diabéticos os insulino-dependentes e os não-insulino-dependentes.
DMID ou Diabetes mellitus insulino-dependente, também chamada de tipo 1, é necessário as injeções diárias de insulina para se manter bem e ocorre geralmente em pacientes jovens.
DMNID ou Diabetes mellitus não insulino-dependentes, chamada tipo 2 é mais comum na meia idade ou em idosos e pode ser controlada com remédios ou dieta.
Essas respostas parecem tão simplistas para mim, ou seja, se alguma coisa deixar de funcionar como se deve no seu organismo tome esse remédio que tudo volta ao normal. Sabemos que não é assim, toda química que entra no nosso corpo, ou melhor, qualquer alimento ou substância que entra no nosso corpo é processado por um conjunto de órgãos. Se funciona para algum tipo de disfunção pode gerar outra futuramente. Não vale a pena.
Essa equação é de perder, ou seja, perdemos dinheiro e saúde mas, enganamos o mal estar. Isso, não é inteligente, essa opção serve apenas para o comércio de medicamentos.
Toda a literatura sobre Diabetes estabelece como verdade única que DIABETES é uma mudança da bioquímica do organismo resultando em excesso de glicose no sangue e aponta como causa a deficiência do hormônio insulina produzido pelo pâncreas e responsável por processar e nivelar o açúcar no sangue.
Mas, da onde surge esse excesso de glicose? Da alimentação.
A insulina é o único meio de quebrar as moléculas de glicose em vários pedacinhos para que essas sejam absorvidas pelas células se falta insulina e a concentração sanguínea dela é elevada o corpo tenta eliminá-la pelos rins levando a substância para a urina. A partir daí mais e mais problemas começam a proliferar, se urina é doce o ambiente de torna atraente para a proliferação de germes e bactérias o que facilita o surgimento de infecções urinárias, cistite (inflamação da bexiga) e candidíase (infecção vaginal). Quando há excesso de glicose no sangue e os rins recebendo do corpo essa substância tenta eliminá-la cada vez mais aumentado a micção. Em seguida, se não for alterado o nível dessa substância há um aumento de produção de urina, isso é chamado poliúria e é geralmente o primeiro sinal do diabetes.

SINTOMAS COMUNS PARA QUEM PODE TER DMID e DMNID
Sede constante
Desidratação
Micção excessiva, com grandes quantidades de urina
Infecções do trato urinário tais como cistite ou candidíase
Sobrepeso (perda de peso)
Cansaço e fadiga
Visão embaçada (visão borrada) resultante da desidratação do cristalino dos olhos
Considerando que a hereditariedade pode facilitar o entendimento das doenças que já afligiram nossos pais e familiares, considero mais uma oportunidade para buscar a disciplina da prevenção do que a cômoda explicação que esse ou aquele determinado mal estar é hereditário.
Exemplo: Tri atleta que eu conheço: AMAURI
Mãe (40), irmã (42), ele (43) sobreviveu por ajuda do estilo de vida.
O QUE FAZER
Dieta saudável / Redução do peso corporal
Elimine salgadinhos, frituras e alimentos gordurosos
Coma em intervalos regulares / Faça exercícios, seja ativo fisicamente
www.prodia.com.br

-- Programa Ophycina do Corpo
Apresentação; Monica Feliciano
Produção Rose de Paulo (11- 8314-1770)
terças feiras ao vivo as 21h45 na www.justtv.com.br
Para assistir sobre este tema, acesse: www.justtv.com.br/ophycinadocorpo
http://ophycinadocorpo.blogspot.com
e-mail: ophycinadocorpo@justtv.com.br
twitter: @ophycinadocorpo






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